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Café do Sítio: A família cresceu e a empresa apresenta seus novos produtos

14 de abril de 2019
Quem é de Brasília, ou pelo menos já passou por aqui, conhece o Café do Sítio e o considera até um pouco parte da família. Presente nas casas da capital federal desde a década de 60, a marca lança em abril – mesmo mês do aniversário da cidade e da empresa- diversas novidades e projetos para 2019.
A palavra de ordem para este ano é expansão. Para começar, a empresa vai aumentar a produção e distribuição da Família do Sítio, linha que contém farináceos, cafés, grãos e derivados do milho. “Queremos estar cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas. Desejamos não ser conhecidos apenas como uma indústria de café, e sim de alimentos”, relata Ricardo Barbosa, diretor de marketing e vendas do Café do Sítio.

Além de expandir os que já existem, como flocão, farinhas, feijão fradinho e polvilho doce, o plano é lançar novos itens até o fim de 2019, dentre eles o milho para pipoca, sendo o tradicional e o premium, e as canjicas branca e amarela. A escolha dos novos produtos, segundo Ricardo, se deu por conta da diversidade cultural do centro-oeste. “O Nordeste está muito presente na culinária da região, então produtos derivados do milho e da mandioca não poderiam faltar”, explica.


Sem contar com a história da Café do Sítio, que também tem forte relação com os nordestinos. “O Café do Sítio compartilha dessas raízes, afinal, os seus fundadores, Antônia e Teones Barbosa, são do Nordeste”, completa o representante. Houve também investimentos nos pontos de venda, como espaços exclusivos e estratégicos em gôndolas para chamar a atenção do consumidor.

Distribuição e produção

Para o aumento da distribuição, foram investidos cerca de um milhão e meio em 23 veículos novos, entre caminhões, furgões e carros, que vão complementar a frota. “Atualmente, a distribuição acontece em todo Distrito Federal, 85 municípios do interior de Goiás, Goiânia e 11 municípios de Tocantins, mas o objetivo é entrar em mais cidades do interior e estar presentes desde os grandes atacados até os pequenos varejos”, prevê o diretor.

No mercado desde 2017, os produtos do Sítio têm uma capacidade de produção atual de 250 toneladas por mês de farináceos, 80 toneladas por mês de feijão fradinho e polvilho e 200 toneladas por mês de flocão. Hoje, isso representa 15% do faturamento da marca. De acordo com Ricardo, com a expansão, os planos são de subir os números. “Para dar alguns exemplos, a previsão de aumento é de 500 quilos de flocão e 950 quilos de feijão”, aponta.

Tecnologia

Com o aumento do portfólio de produtos, a empresa fez investimentos em tecnologia para garantir que os outros itens tenham a mesma qualidadedo café, que é o produto-chefe. “Foram investidos cerca de 150 mil no laboratório e no Living Café da empresa, onde realizamos testes de umidade, sensorial, granulometria e impureza nas etapas de produção do café. Também iniciamos novos estudos de farinhas, feijão e derivados de milho”, conta o diretor de vendas.

Também como forma de garantir qualidade e pureza dos produtos em meio ao crescimento da produção, está nos planos a instalação de uma nova fábrica, que vai produzir derivados de milhos e grãos. “Estamos em fase de planejamento, definindo processos e avaliando quais produtos vamos produzir inicialmente”, entrega Ricardo.

Responsabilidade ambiental

As metas de responsabilidade socioambiental da empresa tiveram início em 2017, quando passaram a reciclar o lixo produzidos pelos funcionários e distribuíram garrafinhas e canecas na fábrica, para diminuir o uso de copos plásticos. Mas este ano, a marca decidiu dar mais atenção à área: estão sendo estudadas possíveis soluções para que todas as embalagens Café do Sítio sejam biodegradáveis até o fim do ano.

Além disso, foi feito um grande investimento para implantar na fábrica, dentro dos próximos meses, um sistema completo de fonte de energia fotovoltaica. Trata-se de uma energia sustentável, que é obtida por meio da conversão direta da luz em eletricidade. A empresa será uma das poucas industrias da região a funcionar totalmente com energia renovável.

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