Desde pequena sempre ouvi falar que mulher gasta de mais que ganha, que compramos mais do que é preciso e que somos um perigo com um cartão de crédito nas mãos. Com o passar do tempo percebi que nem tudo é o que aparece e que só temos que ter um olhar menos romântico e mais racional sobre o consumo. Afinal, não é legal ficar “aloka” no fim do mês.
Preparei algumas dicas sobre finanças x consumo para mostrar como é possível ter um “closet” legal respeitando o seu dinheiro.
- Centralize seus gastos em apenas uma forma de pagamento: Independente se for cartão de crédito, débito, dinheiro ou cheque (alguém ainda usa isso? Kkkk) você consegue se controlar melhor. Pensa comigo: você tem dois cartões de crédito, um de débito, dinheiro e talões de cheques. Comprando em todos eles você tem a falsa ilusão de que está gastando pouco e no final quando você junta tudo toma um baita susto, além de também correr o risco de, com tanta conta, se esquecer de alguma e ser ver encrencada no final das contas.
- Não invista muito pesado em tendências datadas: Como as cores neon, peças mullet ou clogs, pois daqui uma, duas ou três estações até você vai estar se sentindo brega, mas com dó por ter gastado uma quantidade considerável de verdinhas. Se você segura bem essas tendências datadas se jogue, afinal personalidade e moda andam de braços dados. As lojas de departamento a cada estação aprimoram mais essas tendências quentinhas que saem das passarelas, então corre para o abraço sem medo.
- Invista em peças de qualidade que representem o seu estilo: Sempre li e ouvi dos entendidos de moda que é sempre bom comprar peças clássicas de boa qualidade, porque você as adapta ao seu guarda-roupas e elas duram bem mais. Porém, eu como boa capricorniana que sou, acredito que mais vale uma peça que é marcante no meu estilo (tipo uma calça jeans bem cortada e com um tecido melhor), que vou usar 198.734 vezes, do que uma saia lápis que me custou os olhos da cara e que não saiu mais que duas vezes do guarda roupas. Então pense direito antes de comprar: será que você vai mesmo usar? Se tiver dúvidas pense um pouco e volte depois quando tiver certeza. Evite jogar dinheiro pelo ralo (porque não tá fácil pra ninguém, colega! Kkkkkkk).
- Não compre só porque está barato: Quem nunca se viu enlouquecida com milhões de peças de uma loja que estava em liquidação? Comprou tudo, estourou o cartão de crédito e quando chegou em casa viu que que as peças tinham tamanho errado ou não era bem o que precisava? Comigo isso já aconteceu várias vezes. Então decidi que nunca mais saio de uma loja sem experimentar a roupa. E se eu ainda achar que tem algum defeito que eu tenha mandar arrumar depois eu desisto, porque sei que não vai rolar e que e vou ficar com ela ocupando espaço. Então, como eu disse ali em cima, só se jogue naquilo que acredita, pois prejuízo é investir naquilo que não te dá retorno.
- Para aquela “peça desejo” caber no seu bolso é só se planejar: Tudo bem que eu queria alguns Louboutins, três Chanelzinhas, um Manolo Blahnik, um vestido Emilio Pucci e mais alguns mimos (aloka do consumismo), mas… Vamos trabalhar com metas menores! Se tem aquela bolsa que você sonha há 300 anos comesse o #ProjetoAiSeEuTePegoCeline. Tudo tem um ponto de partida e nada cai do céu, a não ser chuva e raio, então pegue uma calculadora e mãos à massa. Você tem três saídas: Primeira: Pegue o valor da sua peça preciosa e divida pela quantidade de dinheiro que você pode investir por mês para compra-la (Entendeu?). O resultado dessa continha básica é a quantidade de tempo que você vai levar pra juntar a grana e finalizar o projeto. Então é só focar e poupar. Segunda: compre à vista. Terceira: não posso mais esperar tenho que comprar pra hoje! Então, compre parcelado no seu lindo cartão de crédito, mas não se esqueça de adicionar esse valor a suas contas básicas e tirar essa quantia da verba para outras coisas no mês. Tenha sempre uma média de gastos. Se em um mês gastar um pouco menos, guarde o restante para o mês seguinte. Vá se organizando!
As contas não são suas inimigas, e se forem, faça as pazes com elas! Afinal, é melhor encarar o problema logo de cara do que tentar deter uma avalanche. Faça contas. Não é nada muito complicado, são só as operações que aprendemos com as tias lá no início da nossa vida escolar e que nos pouparam de vários rojões.
Por Amanda Inácio
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