O verão é convite quase irrecusável para piscinas e praias. Contudo, a temporada ao ar livre sob o sol costuma deixar lembranças nada agradáveis na pele. O transtorno imediato é vermelhidão e, ao final das férias, pode surgir a indesejada descamação. Caso isso aconteça com você, aprenda a minimizar os efeitos danosos desses descuidos.
Segundo a dermatologista Cristiane Dal Magro, o mais indicado é não deixar chegar ao ponto no qual a pele fique vermelha. Antes disso, use protetor solar, proteja-se à sombra ou use roupas que evitem o contato direto da pele com o sol. “Mas, caso não tenha conseguido se proteger adequadamente, tome muito líquido, evite banhos quentes ou outras atitudes que possam desidratar ainda mais a região queimada ou abafá-la e alivie a ardência com loções à base de calamina ou aloe vera”, ensina a médica.
Além disso, evite coçar a região avermelhada ou puxar as peles que se soltam naturalmente, para evitar lesionar ainda mais a região. Caso a queimadura tenha sido muito grave, com a formação de bolhas, febre e sintomas de insolação, procure imediatamente um pronto-socorro. “Queimaduras de sol não devem ser menosprezadas. Elas necessitam de atenção e podem ser muito graves”, esclarece Dra. Cristiane.
O sol que uma pessoa toma hoje é acumulado por toda a vida. Vale destacar que Brasília, devido à altitude, mantem índice de radiação solar em limites críticos (média 11, quando o máximo é 20) quase o ano todo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). “Por isso, tentar bronzear-se até a pele ficar vermelha e, consequentemente, descascar pode gerar consequências muito sérias no futuro. Não apenas o envelhecimento precoce, mas também cânceres de pele, como o melanoma, tumor maligno extremamente agressivo e com alto potencial de metástase, ou seja, altamente letal”, alerta o oncologista Anderson Silvestrini.
*Com informações da AthenaPress
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