Ultimamente muito tem se falado das olheiras, um problema muito comum entre homens e mulheres, mas que ocorre, particularmente, em pessoas de pele morena. Há quem não se importe, mas há também quem não suporte conviver com as manchas escuras ao redor dos olhos. Além de ser característica genética, vindas de orientais e árabes, também temos que levar em consideração o estresse, a fadiga, a desidratação, má circulação do sangue, cigarro, álcool, vida noturna agitada e a espessura da pele nesta região, naturalmente fina.
As olheiras, cientificamente chamadas de hiperpigmentação periorbital, são caracterizadas pelo escurecimento e inchaço da parte inferior dos olhos. Isso ocorre em função do aumento de melanina na epiderme das pálpebras (em termos bem técnicos). Elas também decorrem de alterações vasculares, que explicam a variação do quadro após tensão ou insônia. “Este escurecimento ou arroxeamento da pele logo abaixo dos olhos, que dão um aspecto de cansaço ao rosto e que também podem envelhecer a pessoa, muitas das vezes incomodam mais que quaisquer outros problemas de pele”, explica o dermatologista Ricardo Fenelon.
Ainda não há cura definitiva para esse problema que atinge grande parte da população brasileira, mas alguns tratamentos conseguem atingir resultados significantes. Entre eles os clareadores de pele, como a vitamina C, E, K, esfoliantes, antioxidantes e ativos que diminuem a microcirculação sanguínea e que fortalecem a pele eliminando a flacidez. Outro tratamento é o preenchimento com ácido hialurônico, indicado para as olheiras profundas, onde há pronunciamento dos sulcos, pois aumenta a densidade da região e hidrata, melhorando bastante a coloração, além de estimular as fibras de colágeno. Em alguns casos, é indicado o uso de laser.
Dentro do amplo espectro de tratamentos cosmiátricos a laser, o uso de Luz Intensa Pulsada – aparelho que emite uma luz que gera calor na pele ativando o colágeno e diminuindo a flacidez – também é indicado para atuar contra as olheiras, alcançando bons resultados. Pode-se associar as aplicações a laser com o uso de substâncias tópicas clareadoras e produtos à base de Vitamina K – que melhoram a circulação no local. “A região ao redor dos olhos é mais sensível, e por isso requer atenção especial. Só aplique qualquer medicamento seguindo orientação de um dermatologista de sua confiança” alerta Fenelon.
Sobre Ricardo Fenelon
Dermatologista com mais de vinte anos de atuação, o Dr. Ricardo Fenelon é membro da Academia Americana de Dermatologia, é o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina, no Centro-Oeste, além de integrar outras instituições médico-científicas. Sua clínica tem aproximadamente dez mil pacientes. Ele também é coordenador do Centro de Dermatologia e Laser de Brasília, um instituto que reúne todos os equipamentos disponíveis para laser em dermatologia.
Clínica de dermatologia dr. Ricardo fenelon
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Com informações: Engenho Criatividade & Comunicação
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